sexta-feira, 4 de outubro de 2024
domingo, 29 de setembro de 2024
domingo, 2 de junho de 2024
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
Homenagem ao Sr. Américo Velasco
Sr. Américo Velasco no seu Snack Bar em Esposende, anos 80.
O Sr. Velasco era uma pessoa afável, amigo, trabalhador e mesmo boa pessoa.
Explorou um Snack Bar em Esposende nas décadas de 70 e 80 e na altura era o café mais futurista de Esposende, tinha máquinas eletrónicas e de flippers.
Trouxe através de um cunhado de Lisboa a tradição dos caracóis para Esposende, eram a especialidade da casa e em Esposende nunca se tinha provado tal especiaria, eram Bons.
O café Velasco era o ponto de encontro de amigos de todo o concelho e tinha a parte reservada para os mais jovens com as máquinas de jogos.
As máquinas não davam lucro nenhum porque os putos sabiam como dar a volta, bastava ligar e desligar as máquinas eletrónicas e davam logo, 99 créditos e as de flippers bastava meter uma moeda de um escudo que passava por uma de caravelas de 25 escudos.
O Sr. Velasco de certeza que sabia da situação, mas como era tão boa pessoa e gostava da canalha nem se importava, a não ser quando se portavam mal e davam porrada nas máquinas.
Eu tive o privilégio de conhecer e trabalhar com o Sr. Velasco no meu primeiro emprego na restauração. A gorjetas eram divididas no fim do mês por os empregados e ele da parte dele pagava sempre um gelado, (corneto) a todos e éramos para aí 20 empregados.
Muitas histórias haverá para contar acerca deste homem que marcou com toda a certeza toda uma geração, ensinando-os a ser tolerantes, tal como ele era um bom exemplo.
Peço a quem estiver disposto a relembrar e registar estes que foram dos melhores momentos de Esposende que o faça.
O Sr. Velasco Merece.
Luís Eiras.
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Homenagens
domingo, 23 de maio de 2021
Obrigado, Sr. Ildo por ter feito com que a infância de alguns Esposendenses fosse mais feliz. Ajudou e muito quando nos oferecia os rolamentos com os quais fazíamos as rodas dos carrinhos, com uma simples tábua e mais dois paus atravessados o da frente era o volante. Os testes eram feitos na rampa do Sul, algumas vezes por descuido ou excesso de confiança entravamos por o rio dentro. Era um homem paciente, bom profissional, amigo e extrovertido. Até sempre.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Este patamar só os melhores conseguem. Chef Embaixador Lainox Chef na empresa F.C.Porto Chef de Cozinha GNR ( Grupo Novo Rock) Trabalha na empresa Porto Canal Chef na empresa Portugal National Football Team Trabalha na empresa Selecção Nacional de Futsal Trabalha na empresa Miele chef de cozinha na empresa Seleções de Portugal chef de cozinha na empresa Azeite & Alho Trabalhou na empresa RTP Estudou Nutrição Desportiva. Gastrotecnia. em FCNAUP (Universidade do Porto) Estudou Jornalismo e Turismo em Escola Secundária Henrique Medina
domingo, 31 de maio de 2020
Sérgio Silva, vontade, raça, motivação, vencer, sempre.
Tudo começou num bairro social em Esposende, (Sucupira),
onde nasceu e foi criado, lá viveu até aos 6 anos.
Jogar futebol no bairro é uma paixão que ainda hoje tem,
porque é no convívio entre amigos onde não existem limites de idades se
desenvolve a técnica e isso ajuda muito, para quando chegamos a uma escola de
futebol, não começarmos do zero, apenas temos as regras de jogo que facilmente
captamo-las e rapidamente nos adaptamos ao futebol.
Depois já não é entre amigos, mas sim a valer, e aí é que
sente o que queremos para o futuro.
Infelizmente ainda não realizou o seu sonho que é ser
jogador profissional, mas não pode dizer que não teve oportunidades porque as
teve e não as soube aproveitar.
A ambição em demasia
pode-o ter prejudicar na sua caminhada, se adivinhasse o futuro, teria de certeza
concretizado o seu sonho, mas nunca irá desistir ou deitar a toalha ao chão,
ainda é novo e tudo é possível.
Começou em 2002 com 5 anos no clube da sua terra, Esposende, não havia a Escola de
Futebol dos Adezinhos como há hoje em dia, ou seja, ele tinha 5 anos e treinava com os colegas que
tinham 12, porque não havia os escalões como atualmente, só quando tinha 9 anos
em 2006 é que fundaram os Adezinhos começaram a jogar com os da sua idade, tudo se tornou mais fácil, e a vontade
de ser melhor era imensa.
Foi aí que começou a sonhar que podia ser melhor inspirado
no nosso Ronaldo, com trabalho empenho e dedicação.
Foram 3 anos nos Adezinhos, onde ganhou vários campeonatos
federados, torneios e concelhios, e experiências como ir fazer captações ao
Benfica, Porto e sporting.
Na época 2010/2011 começou o futebol de 11, onde se adaptou
com facilidade.
Começou a sua caminhada a lateral, um ano onde manteve de
divisão num campeonato muito competitivo, no seu segundo ano de iniciado, na
época 2011/2012 teve um treinador que olhava para ele e via que eu era jogador
da zona da frente e não defesa, foi mesmo aí que começou a reparar nas suas
qualidades para conseguir chegar ao
topo, fez uma época excecional, marcando 28 golos e acabou a época a jogar
pelos mais velhos e nos 5 jogos que fez marcou 4 golos.
No final da época foi chamado a seleção de Braga e isso
deu-lhe mais motivação e vontade de ser melhor.
O tempo passa rápido e temos que ser dedicados a 100% no que
queremos, na minha sua primeira época de juvenil, na época 2012/2013 foi convidado
pelo treinador dos juniores para fazer parte da equipa.
Fez então grande
parte da época 2 jogos por fim-de-semana, marcou até ao 4 jogo da segunda volta
16 golos pelos juvenis e 9 pelos juniores, teve uma lesão e só fez os últimos 3
jogos pelos juvenis.
No segundo ano de juvenil, na época 2013/2014 optou por ir
para o Clube Futebol de Fão, onde teve uma época perfeita a todos os níveis,
marcou 26 golos, e não fez os 4 primeiros jogos da época por cumprir castigo do
ano anterior.
A época que mais marcante do jogador foi na formação, para além
da subida e dos golos, foi o verdadeiro espírito de equipa onde todos remavam no
mesmo sentido, e acabou por acontecer, acabaram a época num torneio na França,
com 32 equipas e 9 nacionalidades diferentes ficaram em 5° lugar, o que foi
mesmo lindo para acabarem a época.
Em júnior na época 2014/2015 começou no Fão, mas veio para o
Esposende a meio a época e ainda marcou 16 golos.
No segundo ano de júnior na época 2015/2016 também começou no
Fão, mas voltou também a meio da época, para o Esposende e acabou a sua
formação no Esposende com 26 golos em meia época e campeão.
No meu primeiro ano de sénior, na época 2016/2017 foi para o
Forjães a convite do treinador, Jó Faria, mas num momento tão importante para se
lançar, decidiu ir jogar futebol com os seus amigos no bairro e teve uma lesão grave, ficou 2 meses
parado na pré-epoca e como não tinha provado nada no futebol sênior, acabou por
não ser convocado, aí o jogador foi abaixo e não jogou mais futebol esse ano.
O baixo rendimento do futebol não era suficiente e foi trabalhar
para o restaurante da família, Moinho de Sal situado em Apúlia sendo uma
referência em termos gastronómicos na região norte.
No seu segundo ano de sénior, na época 2017/2018 como o seu pai
o ama ver jogar futebol lá o deixou fazer 2 treinos por semana.
Foi treinar para o Chorente de Barcelos a convite de um
colega que jogava com ele no bairro desde pequeno, nessa época marcou 14 golos.
Teve convites no seu terceiro ano, na época 2018/2019, mas
optou por ficar lá, marcou 30 golos, foi o melhor marcador do campeonato foi
também o melhor jogador do ano de 2019. Esta época 2019/2020, teve propostas a
ganhar bom dinheiro, mas optou por ficar no Chorente, porque é um clube que foi
fundado em 2015, e gostava mesmo de ajudar aquele clube a subir de divisão.
O clube tem um
presidente que é um homem por quem tem grande admiração, incansável,
preocupa-se com tudo e com todos, faz tudo que pode para manter aquele clube
vivo e bem visto, um grupo que nunca irá esquecer com pessoas incríveis, com a
pandemia as coisas mudaram, o campeonato acabou, levava 12 golos marcados.
Já decidiu que não vai ficar lá mais, agora vamos ver o que futuro
reserva, mas desistir nunca o irá fazer.
Tive a oportunidade de assistir e registar alguns dos jogos
deste jogador do qual sou fã, aqui podem assistir a um registo das suas
notáveis capacidades.
Link: https://youtu.be/nvaZHSDVlxw
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Os anjos existem, Pedro Silva - Esposende
Pedro Silva, é um nome de um homem de Esposende, mas que com
o coração do tamanho do mundo.
Seus pais naturais de Alvarães vieram para Esposende tentar
a sorte e exploraram um restaurante que naquela altura anos 90 do século
passado devia ser se não o melhor em qualidade, situado na rua Conde Castro em
Esposende.
O Pedro, era um rapazito irrequieto, mas muito educado e
tinha um corte de cabelo diferente dos outros.
Cresceu, estudou fez-se um homem e o seu coração e espírito
altruísta cresceu.
Desde tenra idade ingressou nos bombeiros voluntários de
Esposende, tendo posteriormente se tornado, RECUPERADOR SALVADOR, bombeiro profissional.
Como somos amigos de longa data, e já não o via há algum
tempo, um dia perguntei-lhe por onde tinha andado e caiu-me o coração aos pés
com a resposta.
Enquanto nós estávamos no aconchego dos nossos lares ele
estava a salvar, homens, mulheres e crianças da guerra.
Pessoas que tentavam fugir de uma morte certa no pais de
origem arriscando em barcos e valsas sobrelotados chegar a outros países que os
acolhessem como refugiados e como se não bastasse o perigo de se afundarem no
mar ainda eram perseguidos e abatidos.
Este homem o Pedro contou-me esta situação de lágrimas nos
olhos enquanto me mostrava fotos de crianças que tinha resgatado das águas do
mar pondo em causa a sua própria vida.
Se já o admirava e respeitava passei a admirar e a respeitar
mais e a compreender o porquê às vezes a sua tristeza interior que ele guarda e
não transparece.
Obrigado, amigo se os anjos existem tu és um.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Manel Aincha - Duro como aço, coração de manteiga.
Manel Aincha assim apelidado, foi um pescador de Esposende o
qual tive oportunidade de trabalhar no mar. Era um homem forte, musculoso,
parecia o Popeye. Não andava no ginásio nem praticava nenhum desporto era assim
por natureza e força do trabalho.
Lembro-me bem de quando as redes pegavam no fundo o ALADOR,
(aparelho auxiliar de recolha de redes), andava para trás e ele como segurava os cabos,
(cordas) ao alar, (recolher redes) as malhas pegavam-me nos dedos e rebentavam,
não os dedos dele mas as próprias malhas de sediela, se fosse num dos comum mortais
os dedos eram cortados de certeza.
As suas mãos pequenas e tão calejadas pela vida rude no mar
suportavam tão dilacerantes golpes.
Apesar da sua estatura baixa, mas bastante robusta era um
homem muito sensível, não sendo muito difícil se emocionar.
Passo a contar então uma passagem verídica com este camarada
de mar.
Como habitualmente e quando o mar permitia íamos pescar mas em
Viana do Castelo, devido às melhores condições que essa barra oferece.
O mestre Francisco começava a fazer a recolha dos nossos
tripulantes por as casas de cada um.
Arrancávamos por volta das 3 horas da madrugada em direcção à praia do cabedelo em Viana do Castelo.
Na praia tínhamos o bote, (embarcação pequena) que nos
transportava a remos para a motora, (embarcação de madeira de grande calibre)
com mais ou menos 16m de cumprimento.
Rumava-nos para o alto mar, (algumas milhas fora da costa)
12 a 14 milhas, milha marítima, (1852m).
Durante a viajem de mais ou menos 2 hora podíamos ir para o beliche
descansar um bocado até chegar à bóia para começar a alar a caça, (extensão de
redes unidas em linha longitudinal).
Quando o tempo estava bom era uma maravilha, só se via água,
céu e de vez em quando os nossos amigos golfinhos.
Um dia depois de feita a recolha das redes e retirado o
peixe, tamboris, rodovalhos e raias era a hora de as voltar a largar no mar,
como não era a minha vez de largar dirigi-me para a proa a parte mais alta da
embarcação.
Os golfinhos não nos largavam, saltavam, guinchavam, estavam
contentes por nos ver também, de repente um golfinho bebé ficou preso nas redes
que estávamos a largar, os meus camaradas não deram por ela porque o barco ia
em andamento e tinham que se concentrar para não ficarem peados, (presos) nas
redes e ir borda fora, eu como estava livre via o golfinho a batalhar por a
vida.
Furou as redes e ficou preso pela cauda, nadava com toda a
força até á superfície para poder respirar e suportada o peso cada vez maior das
redes que tinham chumbos.
Dei o alerta e o mestre Francisco ordenou que se recolhessem
de novo as redes para dentro e com isso salvar o golfinho.
Enquanto isso os golfinhos guinchavam de aflição, preocupados
com o seu bebé.
Tocou ao Manel Aincha, safar-lhe as malhas da cauda e
devolve-lo ao mar, enquanto o fazia de lágrimas nos olhos despedia-se do
golfinho dizendo.
- Vai embora amor vai para a beira a tua família, o golfinho
depois de ser devolvido ao mar mesmo com a cauda muito cortada podia ter ido embora,
mas não, agradeceu em poucos segundos ao pescador que chorava a falar para ele,
emitia uns guinchos como que a dizer, obrigado.
De repente todos os golfinhos fizeram um grande rodopio e
desapareceram todos.
Tive o privilégio de trabalhar com homens como este, duros
como aço, mas coração de manteiga.
Apesar de o meu pai ter sido pescador ele nunca quis que eu
fosse, talvez com medo de me perder, por ser o filho mais novo do primeiro casamento,
mas eu digo de coração cheio que apesar do risco era a melhor profissão do
mundo, o contacto com a natureza a aventura a independência.
Quando regressávamos a casa as pessoas olhavam-nos, murmuravam,
sabiam que éramos aqueles que enfrentavam a vida e a morte por a frente.
Esta passagem aconteceu pela minha breve passagem como
pescador, eu tinha na altura 17 anos.
Admiro os pescadores porque são homens diferentes, nem todos
nascem com a capacidade, coragem, audácia, sangue frio, deles.
Luís Eiras.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Jorge, o verdadeiro altruísta.
Porque fez o que muitos tem possibilidade de o fazer e não fazem.
De origens humildes, educado, trabalhador, coração de ouro, este homem de cor humana apesar das dificuldades económicas adotou uma criança, realizando assim um dos atos de maior altruísmo que conheço.
Segundo informações a sua esposa não conseguia engravidar, não por isso ele adotou a criança pois segundo ele era um sonho que gostava de realizar.
Segundo se diz, Deus escreve certo por linhas tortas, Ele abençoou mais tarde com o nascimento biológico de uma menina.
Para esta família em especial um feliz Natal.
Luís Eiras.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Prémio melhor herói CM atribuído a Fernando Torres.
Fernando Torres, foi eleito pelos leitores do Correio da Manhã, herói
nacional CM 2019, recebeu esta tarde pelas 15:00h o prémio na praia de Rio de
Moinhos pela CM TV.
O prémio atribuído deve-se pelo facto de ter salvo alguns jovens
de afogamento certo na praia de Rio de Moinhos.
Recorde-se que estavam a concurso várias pessoas entre elas
militares, policias, bombeiros, etc.
Parabéns, Fernando Torres e continua atento.
Esposende Altruísta.
sábado, 6 de abril de 2019
Homenagem a António da Costa Terra.
Os meus sentidos pêsames a todos os familiares. Que descanse em paz, este que foi e sem proveito próprio um dos grandes impulsionadores da dinâmica Esposendense, interventivo nos momentos chave a ele se deve muito do que ainda hoje servem os interesses dos Esposendenses, nomeadamente o quartel dos bombeiros, a acice o campo de futebol de Esposende e até a localização e fixação da empresa Solidal em Esposende entre outros.
Homem de temperamento e convicções fortes de origens humildes, conseguiu com a força do trabalho ter uma vida estabilizada no final.
Um grande bem-haja para si amigo que sempre tinha uma palavra amiga de sabedoria e ponderada, capaz de acalmar os ânimos ou de os exaltar.
De seu nome António da Costa Terra, e mais conhecido por Terra desconheço em Esposende quem fosse tão, Terra há Terra como ele.
Amava e defendia mesmo a sua terra.
Luís Eiras.
sexta-feira, 22 de março de 2019
quinta-feira, 14 de março de 2019
Viva o SÉRGIO!
Amigos...Sóis tantos...e mesmo os que não são reconhecem-lhe o mérito das suas capacidades intelectuais, constatam a sabedoria com que a experiência da vida o dotou,a imensa cultura que o impregna e a genuinidade da sua Pessoa!
Não sei o que vos dizer...
O Sérgio, o Sérgio do Fôjo, o Lambreta, o Setembro, o Pirata, o Pescador, o Mestre, o Capitão...todos os nomes queridos embebidos de uma história e de uma relação convosco e com Ele...
O Sérgio, o nosso Serginho, cheio de sede pela vida, de mansinho,viajou para a terra onde o tempo não existe...
Viva o SÉRGIO!
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Homenagem ao Zequinha.
Morreu um
pedaço de Esposende, um pedaço daqueles nunca mais será recomposto.
Foi como se
tivesse caído uma bomba em Esposende, a notícia deixou toda a comunidade
incrédula.
Comunidade da
qual ele representava o melhor, a classe dos pobres, unidos, bairristas, os
resistentes.
De origens
humildes, educado, distinguia-se principalmente pela nobreza da sua
simplicidade, emanava alegria, costumava imitar o Vasco Santana nas suas
paródias.
Tinha o
coração na boca.
Penso que
pouca gente o deve ter visto num dia mau.
Filho do ex.
pescador e jogador de futebol, Tião e sendo sua mãe, Laida Paquete.
Pessoalmente
tive o privilégio de trabalhar com ele em terra e no mar, e era no mar que ele
se destacava.
Era ágil,
bom safador de peixe, desperto, atento, bom pescador.
Como tudo na
vida tem que se aprender, e até para lavar o convés de um barco é preciso
saber, aprender, e isso ele ensinou-me, nunca mais me esquecerei.
Não se pode
atirar o balde borda fora para encher de uma só vez, tem que ser lentamente, se
não estamos sujeitos a ir borda fora com o balde.
Ele, gostava
muito fazer patinagem no convés, quando pescávamos raias, rodovalhos, tamboris,
estes largavam um langanho que é escorregadio e ele vinha da proa á poupa
passando por a casa do leme a deslizar.
Assim era o
Zequinha, e estas são apenas algumas recordações entre muitas e basta
recorda-las para ficar bem-disposto.
Aposto que
era isto que ele queria.
Luís Eiras.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Homenagem ao Tóne Laguna pelo amigo Sérgio do Fôjo.
Obrigado, por tudo, como de pregos que pregas-te, de remendos nas tábuas quase sem concerto em tantas embarcações que até tu perdeste a conta.
Tudo punhas a navegar……
Sempre pronto, nenhum pescador ficava em terra.
Todos os pescadores assim como a marinha tem orgulho em ti, pela tua dedicação, classe, humildade e valor.
Está na hora de receberes um pequeno gesto de homenagem.
Tantas horas passaste em prol da classe piscatória, mereces uma boia, para que não se afunde todo o esforço do teu passado de tantos barcos que puseste a navegar...
A nossa tardia solidariedade chega tarde mas estamos aqui para te homenagear, assentes com amizade e seguros como tantos paneiros que fizeste para o fundo das embarcações…
Mereces um busto de reconhecimento por parte de toda a classe piscatória.
Porque a remos, ou à vara, toda a ondulação e ventos ajudas-te a superar para tantos, desinteressadamente.
Tóne Laguna…
Tu, que pintas-te tantos nomes nos costados de tantas embarcações deixa-nos pintar o teu nome também num espaço ribeirinho de Esposende.
(Sérgio do Fôjo).
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Homenagem ao Nando Marino.
Este blogue
de uma maneira simbólica vai homenagear, e dar a conhecer algumas pessoas que merecem
o nosso reconhecimento público pelos seus atos em prol do próximo, pessoas simples,
naturalmente altruístas, quem não os conhece não sabe o bem que fizeram e o mal
que não são capazes de fazer, dai esta homenagem simbólica deste blogue a estas
tão distintas pessoas.
A primeira
de muitas vai ser o, Fernando Marino mais conhecido por Nandex.
Este homem
agora desempregado, e a viver só, foi outrora a tábua de salvação de muitos,
muitos mas mesmos muitos podem dizer o Nando já me deu de comer, beber e até de
fumar.
Onde ele
estava, e com ele estivesse, estava com Deus, não faltava nada e ele é que
abonava, sempre rodeado de “amigos” que agora se o virem, viram por outro
caminho, merece melhor sorte, e desta vez para ele.
Puro de coração,
amigo do amigo, sem inveja do próximo.
Senhor de
uma boa cultura geral gosta de história e geografia.
Solteiro,
porque as mulheres ainda não o descobriram.
Oriundo de
uma grande família de gente boa, ele tem o “defeito” ser bom demais.
Agora com a
idade a avançar e muitas limitações físicas a coisa está a piorar para o lado
dele.
Mas ele lá
se vai safando, nunca o vi a pedir nada a ninguém.
O tempo
passa a voar mas o bem nunca se esquece, eu, e muitos não se esqueceram.
Um grande bem haja para ti.
Eras, e
continuas a ser o maior.
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